Nos anos 2010, uma onda de mobilizações em massa descritas como "horizontais" e "sem líderes" varreu o planeta, prometendo democracia real e justiça para os 99%. Muitos viram seu subsequente desaparecimento como prova da necessidade de voltar àquilo que um dia se chamou de "questão da organização". Mas apesar de ser algo tão frequentemente descrito como essencial, a organização política ainda é um campo surpreendentemente pouco teorizado.

Neste livro, Rodrigo Nunes propõe remediar essa falta começando do zero: redefinindo os termos do problema, ele rejeita a confusão entre organização e as formas que ela pode assumir, tais como o partido, e argumenta que a organização deve ser entendida como sempre supondo uma ecologia diversa de diferentes iniciativas e formas organizacionais. A partir de uma ampla variedade de fontes e tradições que incluem a cibernética, o pós-estruturalismo, a teoria das redes e o marxismo, Nunes desenvolve uma gramática que evita oposições fáceis entre "verticalismo" e "horizontalismo", centralização e dispersão, e oferece uma abordagem inovadora para reflexões sobre temas tão antigos quanto espontaneidade, liderança, democracia, estratégia, populismo, revolução e a relação entre movimentos e partidos.

Ed. Ubu - 1ª ed. - 2023 - 400 pág. - brochura

Nem vertical nem horizontal – Uma teoria da organização política - Rodrigo - Pré-venda

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Nos anos 2010, uma onda de mobilizações em massa descritas como "horizontais" e "sem líderes" varreu o planeta, prometendo democracia real e justiça para os 99%. Muitos viram seu subsequente desaparecimento como prova da necessidade de voltar àquilo que um dia se chamou de "questão da organização". Mas apesar de ser algo tão frequentemente descrito como essencial, a organização política ainda é um campo surpreendentemente pouco teorizado.

Neste livro, Rodrigo Nunes propõe remediar essa falta começando do zero: redefinindo os termos do problema, ele rejeita a confusão entre organização e as formas que ela pode assumir, tais como o partido, e argumenta que a organização deve ser entendida como sempre supondo uma ecologia diversa de diferentes iniciativas e formas organizacionais. A partir de uma ampla variedade de fontes e tradições que incluem a cibernética, o pós-estruturalismo, a teoria das redes e o marxismo, Nunes desenvolve uma gramática que evita oposições fáceis entre "verticalismo" e "horizontalismo", centralização e dispersão, e oferece uma abordagem inovadora para reflexões sobre temas tão antigos quanto espontaneidade, liderança, democracia, estratégia, populismo, revolução e a relação entre movimentos e partidos.

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