A emancipação política brasileira decorreu de um longo e conflituoso processo, desenvolvido em várias regiões do país e que teve diversos atores. Episódios esses escamoteados em favor de uma história oficial ainda muito europeia, pacífica, masculina e unificadora, que encontrou no Sete de Setembro seu mito fundador.
Tomando como ponto de partida farta coleção imagética, que tem como elemento central o famoso quadro de Pedro Américo sobre o "Grito do Ipiranga", Lilia Moritz Schwarcz, Lúcia Klück Stumpf e Carlos Lima Junior analisam a formação complexa de nossa identidade nacional e a transformação do motivo retratado na obra de Américo em símbolo do rompimento com a Coroa portuguesa.
Das tensões do Segundo Reinado e rivalidades entre Rio e São Paulo à ditadura, chegando ao governo bolsonarista, este livro evidencia o percurso histórico que contribuiu para silenciar outras narrativas possíveis para a Independência, suscitando o que os autores chamam de "uma política de sequestros", que tem como origem o Sudeste, os paulistas e, posteriormente, os militares.

Cia. das Letras - 400 pág; - brochura

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O SEQUESTRO DA INDEPENDÊNCIA - Uma história da construção do mito do Sete de Setembro - Carlos Lima Junior, Lilia Moritz Schwarcz e Lúcia Klück Stumpf

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A emancipação política brasileira decorreu de um longo e conflituoso processo, desenvolvido em várias regiões do país e que teve diversos atores. Episódios esses escamoteados em favor de uma história oficial ainda muito europeia, pacífica, masculina e unificadora, que encontrou no Sete de Setembro seu mito fundador.
Tomando como ponto de partida farta coleção imagética, que tem como elemento central o famoso quadro de Pedro Américo sobre o "Grito do Ipiranga", Lilia Moritz Schwarcz, Lúcia Klück Stumpf e Carlos Lima Junior analisam a formação complexa de nossa identidade nacional e a transformação do motivo retratado na obra de Américo em símbolo do rompimento com a Coroa portuguesa.
Das tensões do Segundo Reinado e rivalidades entre Rio e São Paulo à ditadura, chegando ao governo bolsonarista, este livro evidencia o percurso histórico que contribuiu para silenciar outras narrativas possíveis para a Independência, suscitando o que os autores chamam de "uma política de sequestros", que tem como origem o Sudeste, os paulistas e, posteriormente, os militares.

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